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quinta-feira, 11 de abril de 2019

Review completo e técnico da carretilha Shimano Aldebaran 50/51 HG

Olá amigos, estou meio ausente, porém agora voltei, e hoje vamos conhecer a fundo sobre a carretilha Aldebaran da Shimano!


Estou muito ocupado com os trabalhos da faculdade, então estou soltando vídeos no meu canal, CONFIRAM o conteúdo de lá, está muito legal, infelizmente não estou conseguindo soltar conteúdo como deveria, mas pra começar já está muito bem pra vocês conferirem: https://www.youtube.com/channel/UCwoT_Drhw3o0NBbQ_T-7wKg?view_as=subscriber
Mas vamos deixar de enrolação e começar o review, essa é a aldebaran 50 (manivela direita) e tem a 51 que é manivela esquerda, essa é a HG, com velocidade de 7.4:1 totalizando 74 cm. de linha recolhida por volta na manivela.
MODELO ALDEBARAN 50
CAPACIDADE MONOFILAMENTO (TEST-MTS)12/80
RELAÇÃO 7.4:1
RECUPERAÇÃO POR VOLTA CM 74
ROLAMENTOS 9+1
PODER DE FRENAGEM 4,5
PESO (g)135
MANIVELA Direita
Tecnologias: Ci4+, Hagane body, X-ship, S3D spool, SVS infinity e silenttune.

Informações retiradas do site da shimano oficial

A começar vamos falar do design: pra mim ela é uma carretilha com desenho simples demais, essa frente bicuda pra mim é bem feia hahahahaha, acredito que ela fica muito estranha, fica grosseiro, mas isso é totalmente pessoal, e vai variar de pessoa pra pessoa, gosto é gosto né...ela não apresenta linhas muito agressivas, mas antes ela fosse toda "lapidada" e desconfortável, na palma da mão ela realmente fica muito confortável, então ela cumpre o quesito com louvor, ponto positivo para a aldebaran! A pintura também é relativamente resistente a riscos, ponto positivo...


Algumas fotos da carretilha em variados pontos


Bem compacta, ela é bem mais "comprimida" lateralmente, ela fica bem esguia e bicuda, mas é a maioria das propostas das carretilhas atuais


O bico dela realmente não me agrada hahahahaha, até acho peso desnecessário, se ele fosse menos "volumoso" ou reto como na curado 70 eu acho que aliviaria uns 3-5 g. por ter menos metal na carcaça e ficaria mais charmoso, mas volto a dizer...isso é gosto pessoal.


Tampa lateral lisa, ponto legal, pois o botão de ajuste do freio não atrapalha na pegada ou deixa desconfortável, design legal!


Melhor angulo de vista da carretilha na minha opinião, aqui já começam os defeitos na minha ótica, vejam que a tampinha cromada do knob desapareceu, e não é a unica carretilha que chega aqui pra manutenção no qual essa peça está faltando...é comum essa peça cair e o pessoal perder, uma pena, ponto negativo.


Falando já do knob, ele é feito daquela borracha clássica da Shimano que derrete, poxa SHIMANOOO!!!! nós consumidores reclamamos disso a anos e nada foi feito? ponto negativo.
A parte positiva é que como pode ser visto acima, a carretilha tem o knob roletado (totalmente apoiado por rolamentos, no caso 2) isso ajuda muuuito na maciez e sensibilidade do recolhimento e ainda previne desgaste na "torre" deles (torre é o pino comprido da manivela onde o knob é preso) e melhor ainda, esses rolamentos são feitos de aço negro (resistentes a corrosão) é comum esses rolamentos travarem até em água doce nas marcas mais baratas, ponto positivo! maaassss


 Vejam os rolamentos....o tratamento anticorrosivo parece ter sido feito no quintal de casa hahahahahahaha...notem que o rolamento superior é prateado, e o inferior é enegrecido (protegido) eu pensei a muito tempo que esses rolamentos S-ARB eram rolamentos negros...porém não, é bem aleatório na verdade esses rolamentos negros...algumas vem...outras não...algumas vem com alguns, lembrando que, a aldebaran em teoria vem com 10 rolamentos TODOS eles S-ARB, então...fica a incógnita...essa tecnologia S-ARB, aço negro é que não é. ponto negativo para a marinização. LEMBRANDO QUE: estou criticando a marinização e não o desempenho do rolamento.


O embobinamento de linha é PERFEITO, vejam como a linha é embobinada logo no inicio, ela é bem distribuída pelo carretel, ponto positivo!


A abertura da tampa lateral é feita por essa pequena alavanca atrás da carretilha, à um primeiro momento parece que a tampa pode sair com um esbarrão...mas não, porque o pino gira 90 graus para ser travado e destravado, além disso:


Você deve girar a tampa lateral da carretilha para sacá-la, ponto positivo, porém eu mesmo na pescaria até esqueci de travar a alavanca depois...por sorte da tampa ser de giro, ela não caiu, eu percebi num arremesso quando ela deu uma girada na empunhadura, e o que mais me assustou foi:


A tampa é sacável....poucas carretilhas atualmente da shimano tem a "asa" das antigas, o charmoso escape hatch, que era a tampa presa no chassi por um pino, eu achei que essa carretilha poderia ter trazido um sistema semelhante, pois são feitas regulagens internas também, e se forem feitas durante a pescaria (mais necessária ainda quando forem usadas iscas muito leves como será abordado mais a frente...corre-se o risco de esquecer de travar a tampinha...


Sistema de freio centrífugo...clássico da shimano, esse é o SVS infinity, de longe o melhor sistema de freio centrifugo que já usei até o momento, ele funciona da seguinte forma:


Existem 4 pinos internos no carretel que são regulados manualmente,conforme a sua necessidade pessoal, eles são acionados puxando-se lateralmente o pino para a posição ON e desligados quando puxados para a posição OFF, lembre-se de quando for desligar um pino, ele deve estar recolhido para dentro para a trava o segurar...esses pinos são muito frágeis, então cuidado!


Vejam que o pino tem uma "garrinha" ela quem trava o pino, nesta posição que o pino está (foto acima) não é possível travar o pino, você deve primeiro abaixá-lo com o próprio dedo 


Deixe o pino nesta posição e empurre para o lado off para travar.


4 pinos ligados, notem que eles se movimentam, eles tem mobilidade, ao serem acionados


Pinos travados, sem movimentação


Feitas a regulagem dos pinos internamente, segundo sua necessidade, feche a tampa NÃO SE ESQUEÇA DA TRAVA DA TAMPA, PELO AMOR DE DEUS! hahahahahaha.
Notem que na foto acima tem o botão de regulagem externa, ele não tem ponto a ponto, isso é um ponto positivo! pois qualquer movimento que você fazer aqui será refletido no arremesso, então existem muitas opções de regulagens que quando existe o ponto a ponto, você fica preso nas regulagens ponto, logo depois, outro ponto, as vezes de um ponto a outro você sente um vão muito grande, e que isso afeta o arremesso, e pensa: poxa, porque não colocaram um ponto a mais entre eles? nessa carretilha não existe isso, qualquer mudança aqui é cabível e executável!


Notem como esse sistema de regulagem externa funciona: ele tem um copo metálico interno que recua e avança conforme a regulagem estabelecida: numero menor, menos contato, copo mais distante, e números maiores, maior contato com os pinos, maior a frenagem.


O sistema de freio é inverso, o copo fica para o lado de dentro, e não para o lado de fora como nas antigas...diferente, porém efetivo para o que é proposto, essa pequena diferença faz uma GRANDE mudança na execução do freio centrifugo... por que? porquê a maior parte da massa dos pinos internos quando este está acionado, está para o lado de fora, não é a cabeça do pino que dá o freio, e sim a parte de baixo, garantindo o equilíbrio quando a força centrífuga é gerada, fazendo os pinos que você acionou trabalharem e gerarem atrito, dando assim ao freio mais acionamento e que ele fique bem mais estável no arremesso.
dúvidas? vou explicar assim:


Os círculos vermelhos é onde o pino gera o contato com o copo, gerando o freio, vamos chamar esta parte de ponta ativa (parte circulada em vermelho) e as setas indicam a "cabeça" do pino, essa cabeça não participa do freio ativamente, como na maioria dos freios centrífugos que é ele que gera o freio, na shimano ele é inverso, mas isso ocorre que: a cabeça do pino, (seta azul) gera um pêndulo durante a força centrífuga, esse pêndulo se inclina, colocando a ponta ativa (circulada em vermelho) justamente para o copo, que vai gerar o freio, como se fosse uma gangorra, onde você coloca mais peso de um lado, o outro lado vai "subir" nesse caso, a ponta ativa vai pender para o lado do copo, gerando o freio, isso dá uma segurança e mais estabilidade no freio centrifugo. (lembrando que isso só ocorre quando o pino está ativado)


Nos testes de arremesso esse freio é fenomenal! dizem que o sistema de freio centrífugo da shimano é falho em relação ao vento contra, eu não notei isso, em momento algum, outra coisa que ele lhe proporciona é uma regulagem estável que não vai ficar exigindo regulagem toda hora, caso haja mudanças de vento leves ou mudança de iscas onde a diferença de peso é pouca, o sistema oferece arremessos muito bem executados a todo momento, escuto dizer que a shimano é bem arisca em especial as carretilhas acima da chronarch, mas eu achei esse sistema bem amigável no arremesso...com 1 pino ativado e a regulagem externa variando do 1,5 ao 2 os arremessos eram muito efetivos, gostei demais, ponto positivo.
Lembrando que regulagem é algo completamente PESSOAL, cada um tem a sua, e cada um se adapta melhor a um freio, só estou relatando o meu caso e minha experiencia com ele.
Não vou falar de distância pois também é um dado vago que varia muito. 
A carretilha foi testada com uma linha 30 lb 12X, + vara de 6´ de 20 lb. ação rápida e vara 14 lb ação média de 5´8. (pesos de isca usados: 5 g. 7 g. 9 g. 12 g. e 17 g.)
Iscas também é muito contraditório, pois iscas de superfície com aerodinâmica e peso na extremidade conseguem distancias maiores que iscas de meia-água com barbela (atrapalha na aerodinâmica, tem muito arrasto) mas no geral ela conseguiu se sair bem com iscas de variados tipos, mas óbvio que as iscas de superfície com vento a favor foram os melhores arremessos. 


Muito se fala da aldebaran com iscas leves...eu pude ver que SIM! ela se destaca bem com iscas muito leves, mas nada que vá ultrapassar os limites da física, ela se sobressai em relação a carretilhas inferiores...mas aqui abro um adendo, muitos compram essa carretilha para pesca de Tucunaré, será que realmente para essa espécie de peixe que você irá buscar, você usará com frequência iscas menores de 7 g? será que todo o custo dela, vale esses 4...5 metros a mais no arremesso?...será que não compensa comprar uma carretilha mais "barata" com desempenho semelhante e gastar o resto da grana com pescaria?? , pois garanto que existem carretilhas de custo mais baixo que ela que com iscas acima de 6 g. dão um resultado quase que idêntico, as vezes até superior com iscas mais pesadas..  pensem nisso quando forem ler daqui para baixo...


O botão de ajuste fino dela fica muito mais muito próximo da estrela, e dependendo da regulagem até chega a raspar uma peça na outra, ponto negativo.


Falando ainda do botão, ele não oferece ponto a ponto, e não tem aquela mola que o tensiona para evitar perdas, ponto negativo.
Outro ponto que me incomodou foi que o botão de ajuste fino é de metal, e ele é rosqueado numa rosca de PLÁSTICO, isso é péssimo, já peguei carretilhas que espanaram essa rosca, por ser deste material, qualquer carretilha do mercado traz essa peça chapada em metal na tampa...shimano...por que?? ponto negativo :(


 Iniciando as desmontagens, retiramos o carretel, ele é super raso (Shallow spool), cabe muito pouca linha nele (80 metros de 0,28 mm.)...ponto negativo? sinceramente não, porque já é uma carretilha para peixes menores e usando uma linha fina...você consegue abastecer o carretel com a quantidade suficiente para sua pescaria sem ficar uma camada de linha morta, fazendo peso desnecessário no carretel e dificultando arremesso com iscas leves, lembrando que essa carretilha não foi feita para pescar grande variedade de peixes, especialmente os maiores que 4 kg...e não sou eu que estou dizendo, e sim a própria SHIMANO: "Nova Shimano Aldebaran 50/51HG foi desenvolvida para a modalidade de BFS (Bait Finesse System). "
pois é, o carretel tem 3 adjetivos que fazem com que ele rompa a inércia tão facilmente, 1º balanceamento, a shimano chama de S3D spool, nada mais é que um nome charmoso para uma aplicação hahahahaha, a shimano gosta de apelidar os processos de fabricação deles com nomes místicos e charmosos! 2º peso do carretel: 12 g. e 3º eixo flutuante, o eixo neste caso não toca em nada durante o arremesso, ele não tem a resistência de quaisquiser peça pousada sobre ele, o carretel fica sustentado apenas por 2 rolamentos, e aqui cabe uma conversa a parte:


Percebam que o eixo é de Aço inox, na minha opinião é desnecessário, pois no arremesso ele não sustenta nada e fica flutuando dentro da sede do pinhão com folga, quando engatado ao pinhão mesmo assim, ela sendo uma carretilha para peixes menores como ela é, um eixo de alumínio passaria mais leveza ao carretel, mas isso é somente uma observação...claro que o aço inox transmite uma resistência maior e etc...mas vamos ver mais a frente que na verdade ela deveria é ser reforçada em outros pontos da engenharia isso sim...


O carretel é apoiado por 2 rolamentos, um na tampa de freio apoia uma extremidade e outro apoia o "miolo" do carretel. Novidade, pois geralmente a shimano apoia somente as extremidades, isso é um ponto positivo da aldebaran, pois se ela viesse com o sistema tradicional, ocorreria o famoso atrito da borda do carretel com o chassi da carretilha, e isso é inadmissível numa carretilha com carretel balanceado para iscas ultraleves e corpo de magnésio  (vamos lembrar que magnésio é altamente oxidativo e corrói com MUITA facilidade...água salgada então...tchau brigado) graças a deus eles colocaram um rolamento aqui no miolo, isso também faz com que o equilíbrio da rotação seja melhor, pois os dois rolamentos recebem a mesma carga de peso do "tambor" durante a rotação, outro ponto é que esse rolamento do miolo, sendo preso no chassi da carretilha (que é metálico) a folga do carretel é quase nula, ele fica bem justo e sem vibrações, suspeito que isso que acabei de discorrer seja a tecnologia que eles chamam de silenttune.


 Os rolamentos que apoiam o carretel são de aço negro (protegidos contra a corrosão) e são muito bem construídos, giram muito e sem ruído, na minha opinião, não é necessário a troca por cerâmicos, esses rolamentos já são de excelente qualidade, e apresentam performance diferenciada do convencional. 


Ao desmontar vi essas chapas prateadas parafusadas no corpo da carretilha, elas servem para que o atrito gerado na desmontagem e no giro da tampa, esse atrito não desgaste o magnésio (corrosão acelerada), abrindo caminho para a corrosão, como no caso de carretilhas com tampa presa direto no corpo, ponto positivo !


Manivela de alumínio,  de 84 mm. levemente curvada para dentro (coloca o centro de massa mais para o centro, meio da vara) conforto na empunhadura, os knobs na minha mão não se encaixaram tão bem, prefiro knobs mais volumosos, mas vai de pessoa pra pessoa.


Estrela de alumínio com micro-clique interno


A estrela apenas se prende numa porca de alumínio. essa porca que tem a rosca que gera o freio apertando os discos.


A porca é acompanhada de uma mola de chapas contra-discos fundidos (fica no lugar da mola encontrada em outras shimano) e mais 1 disco concavo e 1 liso para dar freio.


Pode-se ver internamente o pinhão apoiado no rolamento...até aqui tudo bem...


Aí essa carretilha me deixou feliz...mas por pouco tempo...essa alegria virou uma profunda raiva...muitas pessoas reclamam desses parafusos, eu ao primeiro momento achei legal eles estarem inversos, escondidos por uma questão estética e funcional, não aparecem e prendem uma tampa de Ci4+ (Polímero de carbono) assim os parafusos não tem sedes no corpo de Magnésio, isso diminui as chances de corrosão (magnésio corroi com facilidade, especialmente com uso no sal) onde os parafusos ficam presos, pois eles são rosqueados na tampa plástica, MAAASSSSS.....


Essas p@rr#$ desses parafusos são minúsculos, são rosca autoatarraxante (quando não espanam as sedes onde são parafusados, eles "colam" e travam), e é um caos para conseguir destravar o parafuso, será que não era possível de colocar sedes metálicas na tampa? e colocar parafusos mais reforçados com rosca fina-máquina, fora que eles são muito frágeis, são muito finos, podem quebrar com facilidade...

Notem também o encaixe tipo Philips deles...minúsculo, pouquíssimas chaves entram neles, fácil de espanar demais! tomem cuidado, não forcem, ou vão espaná-los ou quebrá-los se estiverem travados.


Lembre-se de soltar esse parafuso atrás do botão de desarme.


Rolamento do anti-reverso de micro-roletes, boa qualidade, não dá folga de manivela


Copo do anti-reverso, os encaixes devem ficar presos na tampa do sistema de freio da coroa


Desta forma, também nota-se que a tampa do disco de freio é de alumínio anodizado (só as tops de linha da shimano tem) o resto é tudo em aço, muito pesado


Pinhão de bronze e yoke todo de plástico, mesmo com o pinhão apoiado por 2 rolamentos, o yoke poderia trazer reforço em metal no caso de um esforço excessivo...ponto negativo


Sistema de coroa, disco de freio primário em carbono, garantindo 4,5 kg de freio (suficiente para carretilha deste porte), e o o resto tudo em alumínio anodizado, o que confere leveza e resistência por conta da anodização. porém, vamos analisar mais de perto...


Oficialmente a Aldebaran não tem o sistema de "micromodule" onde os dentes são reduzidos, mas vejam esses dentes: eles são EXATAMENTE do mesmo tamanho dos dentes do micromódulo, digo isso com convicção, pois quando a aldebaran veio para cá, eu estava com uma chronarch MGL que tem o micromodule, comparei as coroas, e elas tem a mesma profundidade de engate...ou seja, essa coroa mesmo sendo de alumínio anodizado, tem tempo de vida reduzido e resistência baixa em pesca mais intensa... mais uma vez repito, aldebaran: peixes pequenos


Mas afinal, por que? porque o duralumínio, usa como base o alumínio na mistura, mais uma série de materiais, como Mg, Mn, etc, como uma liga leve, mesmo assim, o duralumínio não deixa de ser um metal maleável também... mas quando usados em peixes maiores, esses dentes por não terem muita área de contato por terem engate com pinhão raso, e por conta do material ser "maleável" corre o risco de pular dentes, e aí...acabou a carretilha...eu não arriscaria isso numa carretilha tão cara. ponto negativo.


Sistema de contra-disco de Dartanium, ponto negativo  


Para retirar o sistema de desarme é necessário segurar tudo com a mão por que se não, pula e perde peças, e o pior é que pula mesmo, tomem cuidado


Após segurar boa parte das peças, solte esses 2 parafusos pretos no interior da carretilha


NÃO DISSE QUE PULA!


Retirado sistema de desarme, feito com uma mola, trava de plastico...tijolinho de plástico com reforço em metal e torre do pinhão/yoke em metal anodizado em preto, dá a impressão ser em plástico, mas é metal galera. sistema comum de desarme da shimano, usado a anos, nenhuma surpresa.


Famoso X-ship, sistema no qual o pinhão é sustentado por dois rolamentos, (um deles é de aço inox marinizado, o outro é de aço comum) assim o rolamento menor é apoiado na tampa da carretilha (no ajuste fino e o maior que apoia a base do pinhão no chassi da carretilha. esse sistema deixa o eixo livre de qualquer apoio, e faz com que o pinhão fique mais firme (firme, não estático) no lugar, somando isso ao micromodule dela, a carretilha fica MUITO suave no recolhimento, mesmo sem o micromodule, só deste sistema existir, já deixa a carretilha muito macia, realmente a aldebaran é bem macia, ponto positivo para maciez, e para o x-ship. 


Focinho de plastico


Carretilha completamente desmontada com exceção do botão de desarme e da rosca sem fim. Corpo HAGANE BODY (corpo metálico) de Magnésio, SUPER-LEVE, garantindo os 135 g, da carretilha, realmente muito leve e livre de sustos por torção, corpo em metal sempre é mais confiável contra torção, aquecimento excessivo, etc. Por ser de Mg, é bem leve, mas não aguenta corrosão, Mg corrói com facilidade, especialmente em água salgada sem devidos cuidados, se você pesca no mar, litoral, mangue etc, evite riscar sua carretilha, especialmente o chassi e deixe a manutenção em dia.


Vejam a espessura da engrenagem que faz a sincronia do guia-fio...apenas 2 mm. SUPER frágil, ela tem metade da espessura de uma engrenagem normal, dá até medo de mexer


é bem fino MESMO, ponto negativo


Torre de Alumínio Anodizado, com alivio no meio, porque não vazaram o eixo ao invés de deixá-lo com essa parte mais fina? deixa um ponto cego no eixo, fazendo-o ficar mais frágil que se fosse vazado, seria mais resistente...ponto negativo...com rolamento marinizado na ponta, esse eixo na pescaria demonstrou uma folga lateral GIGANTESCA pois o rolamento é preso por um parafuso, ponto negativo, mas é possível retirar essa folga.


Unha de plastico...o tiro no pé dessa carretilha


É plastico como qualquer outro, todas as montadoras usam metal...e a shimano usa plastico? ponto negativo


Rosca sem fim de alumínio anodizado (ainda bem) mas é apoiada por buchas de plastico que desgastam as extremidades da rosca com o tempo, e outra, não deixa peça firme no lugar, já que as buchas de plastico não são rígidas como rolamentos são, e a capa da rosca sem fim, também é de plástico. essas roscas sem fim da shimano, estão apresentando muito defeito...elas travam com pouco tempo de uso, devido tanto à excesso de plástico aqui, quando não é a unha, é a rosca sem fim que é de plástico, e essa engrenagem de sincronia do sem fim, super fina...uma pena, ponto negativo.


Guia de linha côncavo, garante menos resistência com a linha nos arremessos e arremessos mais longos, ponto positivo



Tampas laterais de carbono Ci4+ (polímero)


Finalizando, o que eu acho: é uma carretilha montada pela shimano que segue o padrão das atuais com muito plástico envolvido na construção, ao pescar com ela, nota-se sim desempenho melhor em arremessos, sistema de freio é diferenciado, o que garante que ele seja estável nos arremessos, bem linear, recolhimento suave, MAS essa quantidade exagerada de plástico, e essa coroa, realmente me preocupou, achei bem frágil. É o que eu digo sobre as shimanos atuais, são carretilhas que se destacam por desempenho imediato, e não com desempenho a longo prazo, essas  carretilhas se destacam por suavidade no recolhimento...freio centrifugo estável, arremessos bons, mas não é uma carretilha que daqui 5 anos vai estar inteira como é as antigas série E da shimano...uma pena. E infelizmente não segue o padrão das aldebarans antigas, mas vejam que, ela força você a usar linha fina (carretel raso), o drag é baixo, então, a shimano deixa bem evidente que essa é uma carretilha Finess, colocando ela numa pesca de peixes de 3-4 kg, que se usam iscas ultra-leves...acho que ela vai ser uma carretilha diferenciada, mas a unha dela de plástico realmente vai dar problema com o tempo...mas claro que é possível uma troca por uma de metal, mas galera...será que é obrigação nossa? 2000 R$ numa carretilha e ainda ter que mandar colocar peças metálicas, e retirar folgas...ai vai de vocês...EU pessoalmente tenho outras prioridades de compra à aldebaran, carretilhas que me passam um ar de durabilidade a mais com o mesmo propósito tal como a Daiwa Steez ou a Daiwa Alphas, concorrentes direta da aldebaran que na minha opinião, passam um ar de durabilidade bem maior, essas são minhas primeiras escolhas caso eu queira uma carretilha "finess".

espero que tenham gostado, não me crucifiquem hahhahahahaha, eu não fui pago por ninguém para fazer isso, só estou expondo minha opinião como mero consumidor para vocês terem mais informações também.  

 valeu galera e até a próxima!!!!

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