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terça-feira, 3 de março de 2015

Jaú

O peixe deste mês é um sinônimo de força bruta, o bruta-monte Jaú, um dos peixes de couro mais fortes das nossas águas, sendo um dos maiores peixes de couro do Brasil, perdendo somente para a Piraíba.

São divididos nas seguintes espécies: Zungaro zungaro, Zungaro jahú e Paulicea lutkeni.
O maior de todos é o Zungaro zungaro, a espécie que vive nos rios da Amazônia, e pode chegar à 150 kg. a espécie Paulicea lutneki é a espécie que vive nos rios da bacia do prata, e podem chegar a 80  kg.

Estes peixes vivem em locais profundos, principalmente em poços ou locas, logo abaixo das corredeiras, esperando atrás das pedras.
Geralmente a pesca de jaús é feita nestes locais, sendo corredeiras fortes o local preferido dos grandes Jaús, nestes locais usamos equipamentos mais fortes e robustos. Em poços profundos geralmente encontramos os jaús também, e aí podemos usar uma tralha mais leve, se comparado ao anterior.
os Jaús são sinônimo de força, então a tralha deve ser de respeito.

Para os Paulicea lutneki (tambem chamados de manguruyu)

As varas devem ter entre 30 a 80 lbs, dependendo do local, sendo melhores as mais compridas, que tem uma alavanca mais forte
As carretilhas ou molinetes devem comportar no mínimo 150 m. de linha escolhida, e ter um bom drag,
As linhas mais usadas são as de monofilamento, já que estes peixes se acumulam em regiões rochosas, elas devem ter entre 0.60 mm. a 0.80 mm. As linhas de multifilamento também podem ser usadas, com libragem entre 60 a 100 lbs
O líder de monofilamento é indispensável, sendo com uma bitola superior à 1.00 mm.
O anzol é bem variável hoje, os modelos mais usados são os circle hook
as iscas podem ser: minhocuçu, tuvira, lambari, traíra, cascudo, cabeça de piau, etc.
Para os grandes jaús amazônicos 

As varas devem ter entre 80 a 200 lbs, sendo melhores as mais compridas de ação rápida, por ter uma boa alavanca.
As carretilhas devem comportar 200 metros da linha escolhida, pois assim temos linha suficiente para cortar conforme ela se desgasta nas rochas à cada captura, além de ter um drag  de qualidade, e ter componentes reforçados e de qualidade
As linhas usadas tem que ser obrigatoriamente de monofilamento para aguentar o atrito nas rochas, a bitola deve ter entre 0.80 mm. a 1.00 mm.
O líder deve ser feito com monofilamento 2.00 mm. ou kevlar de 200 lbs
Os anzóis também podem ser os circle hooks reforçados.
para os grande amazônicos, as melhores iscas são: cabeça de piau, traíra, pedaço de curimba, minhocuçu, etc

Não se esqueçam de preservar e praticar o pesque-e-solte, pois esta espécie é uma das mais raras do país, por causa da pesca excessiva que quase causou a extinção da espécie

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